Perfil

Cobertura do Mundial de Handebol, em 2011. (foto: arquivo pessoal)

Fã de esportes, em especial, do esporte a motor, decidi seguir a carreira de narrador esportivo aos quatro anos de idade, sempre espelhando-me nos maiores nomes da área. Tive essa certeza ao assistir minha primeira corrida, um distante GP da Espanha de 1987 da Fórmula 1, que teve vitória de Nigel Mansell e uma narração brilhante do Galvão Bueno. Digo que não há um narrador preferido porque sempre se aprende com os mais variados estilos, e nosso país é repleto em bons "professores" no ramo.

Comecei a ingressar no jornalismo esportivo ao criar minha coluna Pisando Fundo, que durante sete anos (2004-2011) foi publicada no site Trupe da Terra. A coluna também fez parte dos sites De Bate Pronto e Leitura Esportiva, além do blog da jornalista Taty Maciel, minha grande amiga e uma das minhas maiores incentivadoras. Aprendi demais no Trupe da Terra devido aos conselhos de gente tarimbada na profissão, em especial ao editor-chefe, José Luiz Lousada.

Radialista profissional formado pela Unimonte, em 2010, também integrei, desde 2009, a equipe do site a.k.a. Ikki, do Rio de Janeiro, coordenado pelo também comentarista de esportes a motor Erick Von Draxeler. Também fiz parte do Mesa de Boteco, podcast esportivo também da capital fluminense, que perdurou por três anos. Lá fui comentarista, co-apresentador e editor/finalizador. Foi aonde eu melhor desenvolvi tudo que eu aprendi na área de edição.

Evento do SporTV, em maio de 2012 (foto: arquivo pessoal)

Em março de 2011, convidado por Fabrício Fernandes, tornei-me narrador esportivo da Rádio Show do Esporte, de Hortolândia (região de Campinas), que manteve-se ativa até o fim de 2021!

Graças a isso, pude cobrir in loco alguns eventos esportivos de importância. Além de alguns encontros específicos, como o lançamento do Palpiteros e de dois eventos do SporTV promovidos pela InPress Porter Novelli, outros dois, em especial, foram a Copa América de Beach Soccer, em janeiro de 2013, e o Mundial de Handebol Feminino, em dezembro de 2011. Foi maravilhoso estrear em competições in loco justamente em um Mundial, no Brasil, onde pude aprender muito com profissionais de todo o mundo. A correria desenfreada que a gente tem em eventos desse porte, para obtermos entrevistas e informações, não se compara à satisfação do trabalho bem feito.

Na Rádio Show do Esporte, coordenava as transmissões esportivas. Narrador esportivo nunca pode ser especialista em um só esporte. Além de narrador, também fui apresentador da rádio, uma das áreas que mais aprendi a gostar, pois na rádio sempre existiram excepcionais narradores - e a apresentação das jornadas esportivas requer muita atenção e te permite descontração. Também colaborei com comentários e reportagens, quando necessário.

Em março de 2013 estreei um projeto pessoal: o Bandeirada, programa semanal sobre o esporte a motor - que perdurou até outubro de 2021, quando por motivos alheios à nossa vontade tivemos que mudar de nome - para complementar o espaço que o esporte merece na webrádio - onde eu sou, além de coordenador-geral, adivinhem: apresentador!! Programa este que teve como referência alguns dos podcasts mais conhecidos do Brasil e do mundo, como por exemplo: o Café com Velocidade, comandado por Bárbara Franzin, Thiago Raposo e Fábio Campos, o Fim do Grid, comandado por Bruno Shinosaki, e também o The Checkered Flag e o Sidepodcast, ambos da Inglaterra.

O programa foi retransmitido por três webrádios: além da Rádio Show do Esporte, também na Rádio Prado e na Rádio EsportesNet.

Transmissão do Mundial de Endurance 2013, em Interlagos, em conjunto
com as webrádios Premium e Digital Brasil! (foto: arquivo pessoal)


Em setembro de 2013, um momento histórico para mim e para a webrádio foi a cobertura do Mundial de Endurance direto do autódromo de Interlagos. A primeira transmissão in loco do esporte a motor, em parceria com a Rádio Autódromo (à época, Digital Brasil) e a Premium Esportes, foi inesquecível. Estar no meio de tanta tecnologia - dentro do esporte que aprendi a amar - pessoalmente foi sensacional. Principalmente por conhecer tantos profissionais especialistas no esporte a motor de todo o mundo. E o melhor: a oportunidade de entrevistar grandes pilotos, como Tom Kristensen (nove vezes campeão das 24 Horas de Le Mans) e Giancarlo Fisichella. Espetacular! De 2017 a 2019 e em 2022 eu estive na cobertura in loco da Stock Car, todas elas no Autódromo de Interlagos, em São Paulo - igualmente espetacular!

De tanto apresentar as jornadas esportivas e o programa, acabei gostando demais da função e busquei (até hoje eu busco) formas de me aperfeiçoar nela. E em 2014, mais um momento especial, desta vez, pessoal: fui premiado pelo Prêmio Melhores do Ano do site Painel da Webrádio, atual Show Rádios (o único do Brasil especializado em webrádios) como o melhor apresentador de webrádio, prêmio que eu conquistei também em 2015.

Em 2016, mais uma vez, conquistei o prêmio. Desta vez, como o melhor narrador de webrádio. Assim, me tornei o único, até hoje, a obter êxito em todos os anos de premiação do referido site.

Em fevereiro de 2022 eu recriei o meu programa e não tenho vergonha nenhuma de dizer que eu estava desmotivado e já tinha colocado em mente que não criaria mais nada, mas fui incentivado pelos meus familiares, amigos e seguidores a virar a página e voltar a fazer o que eu sempre gostei. E assim nasceu o Papo Veloz, que foca apenas o canal no YouTube, com quadros e lives, embora todo o conteúdo também seja disponibilizado nas principais plataformas digitais do planeta.

O Blog do Roli (nome criado em homenagem à forma como a minha irmã me chama) foi criado em 2007 para falar de esportes em geral, mas não somente disso. Frequentemente, postagens sobre outros assuntos são publicadas, a fim de diversificar o conteúdo do blog e não se prender a um único assunto, coisa que a Internet não permite.